Dólar alto: os efeitos sobre exportações.

debora Pedroso • March 9, 2020
Como funciona à exportação - Câmbio

Quando uma empresa no Brasil exporta um produto ao exterior, ela pode receber o pagamento em reais ou em moeda estrangeira, mas a maioria das empresas recebem em dólares. Quando a transação é feita em moeda estrangeira e o recurso é ingressado no Brasil (o exportador pode manter o dinheiro no exterior), é necessário que seja feita uma operação de câmbio. Isso significa que será feita uma conversão da moeda estrangeira para reais antes do dinheiro circular na economia.

Para que ocorra essa conversão, deve haver um intermédio de uma instituição financeira, que deve ser autorizada pelo banco central para operar no mercado mercado de câmbio. Quando as partes fecham o contrato de câmbio junto com a instituição, após todas as decisões e operações, o dinheiro passa circular na economia.

Efeitos do dólar alto nas exportações:

Existem inúmeras vantagens em se trabalhar em uma economia aberta que permite o livre fluxo da importação e exportação, as operações de compras e vendas internacionais em primeiro momento se pensa no fator câmbio, no caso do Brasil, por exemplo, o que mais se vê é o dólar americano sendo utilizado como moeda nestas operações. Isso significa dizer que a cada oscilação da moeda americana os importadores e exportadores são diretamente afetados.

A desvalorização do real frente ao dólar tem motivado fabricantes de equipamentos instalados no Brasil a centrar esforços na exportação, pois com o dólar valorizado, a perspetiva é que valorize o produto.

Quando o real se desvaloriza pela alta do dólar, isso faz com que produtos brasileiros fiquem mais baratos no mercado internacional, como cita o exemplo do Nexojornal:

"Se nos primeiros dias de 2019 100 dólares compravam, por exemplo, 386 unidades de um produto que custa um real, um ano depois essa mesma quantia comprava 402 unidades. A desvalorização cambial, portanto, barateou esse produto aos olhos do comprador estrangeiro."
O real mais barato perante o dólar, portanto, tem como efeito atrair o mercado internacional e estimular as exportações brasileiras.

Para o gerente de marketing e produto da Atlas Copco – Dynapac, Flávio Luiz Strabelli, a alta do dólar tem propiciado melhores condições de competitividade no mercado internacional. “O momento no Brasil não está favorável para as vendas e a válvula de escape da indústria tem sido a exportação”, informa.

A valorização do dólar afeta, para o bem e para o mal, todos os setores da economia, e alguns se beneficiam. “O real desvalorizado tem um efeito positivo para o país, porque torna os produtos nacionais mais competitivos para exportação”, diz José Ricardo Roriz, presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast). “Assim gira a roda da economia: a empresas produzem mais, a ociosidade diminui, novos empregos são gerados.”

Se há aumento no nível de emprego como resultado indireto do aumento do câmbio, o efeito positivo pode seguir ecoando para o resto da economia. Os novos empregados podem consumir mais produtos, fazendo circular ainda mais o dinheiro pela economia.

Todo esse processo de aquecimento da economia depende, porém, de que o aumento nas exportações leve a um aumento de investimento e gastos pelos empresários do setor. Assim, não há garantias de que as empresas irão recolocar os ganhos advindos do aumento do dólar na economia.

Os produtos mais exportados pelo Brasil são os commodities, produtos com pouco valor adicionado, resultados de atividades de extração ou agropecuária. Pelo fato de haver grande demanda, é possível que esses setores contratem mais trabalhadores.

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Fonte: NexoJornal
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